o espírito escreve
sem que o gesto da grafia seja devido
Luíza Dunas (Luísa Sousa Martins) nasceu em Lisboa, que tem por sua terra oráculo, porto e pórtico das suas vi(r)agens. Os escriptos surgem-lhe por obediência, assinalando imperativo que lhe inspira o cumprir de uma travessia revelatória de profundos, da qual se sente tão-só a decifradora e a primeira leitora.
Setembro está a chegar. Nas tardias noites de Julho e nas manhãs de Agosto tardio se anuncia. Todos os entardeceres são setembrinos. É o sete a operar, nas uvas o pintar, nos figos o melar, na alma o dealbar.
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