Comove-me ao infinito, como se tivesse passado fome e agora me encontrasse a respirar os aromas quentes da sopa a ferver na panela de ferro à lareira (ai minhas queridas avós). Comove-me ao infinito existir em constante vulnerabilidade, inabalavelmente humana, suportando renascer para insuspeitas alegrias, como o é a luz de fogo que agora me entra pelo quarto para me erguer ao mundo, pois é essa a evidência da manhã, a força curativa, a bênção sobre a ferida ou ignorância, o caldo original.