L'a Dunas (Luísa Sousa Martins) nasceu em Lisboa, que tem por sua terra oráculo, porto e pórtico das suas vi(r)agens.

Os escriptos surgem-lhe por obediência, assinalando imperativo que lhe inspira o cumprir de uma travessia revelatória de profundos, da qual se sente tão-só a decifradora e a primeira leitora.



quarta-feira, 30 de outubro de 2019



reapareço no corpo, o movimento é inicialmente o de uma vastidão a condensar-se, sem se distanciar ou romper
a consciência, não eu, observa-se a estreitar-se, a penetrar-se de uns sentidos, a habitar-se de uns tempos, plásticos, fluidos, que aparentam ser intransponíveis apenas para darem passagem
a outros tempos

| acordar é uma maneira de falar |

segunda-feira, 21 de outubro de 2019



afino das mínguas a saudade, vestal corpo ao sol, casta só até antes de o mar me tocar

| livro das horas |

segunda-feira, 14 de outubro de 2019


difícil é o desengano, a verdade não.

terça-feira, 1 de outubro de 2019



Vou ali reunir com uns antepassados, a ver se me fazem um desenho.