L'a Dunas (Luísa Sousa Martins) nasceu em Lisboa, que tem por sua terra oráculo, porto e pórtico das suas vi(r)agens.

Os escriptos surgem-lhe por obediência, assinalando imperativo que lhe inspira o cumprir de uma travessia revelatória de profundos, da qual se sente tão-só a decifradora e a primeira leitora.



domingo, 17 de novembro de 2019





a miragem do tempo confirma a sua passagem, o passado é presente a tempo de agora, porque é tempo agora do tempo que não se foi, que é guia para o futuro passado, a serpente vai morder a cauda, vai, e está, está, não pela primeira vez, não pela última vez, não em progressão, não em feitiço ou prisão, realizado o tempo do viver e morrer os tempos



'Ela





na improbabilidade se ajustam contas

quarta-feira, 13 de novembro de 2019


Caiu-me do céu
ou caí eu.



neste lugar borbulhante como as águas na nascente, acerto as horas a zeros, meu sempreIrmão que me eternas.

terça-feira, 5 de novembro de 2019



vou já nesta chuva que me termina e assina, ponho o casaco sobre os ombros, desfazem-se todas as cartas, regressas-me