Luíza Dunas (Luísa Sousa Martins) nasceu em Lisboa, que tem por sua terra oráculo, porto e pórtico das suas vi(r)agens.
Os escriptos surgem-lhe por obediência, assinalando imperativo que lhe inspira o cumprir de uma travessia revelatória de profundos, da qual se sente tão-só a decifradora e a primeira leitora.
Os escriptos surgem-lhe por obediência, assinalando imperativo que lhe inspira o cumprir de uma travessia revelatória de profundos, da qual se sente tão-só a decifradora e a primeira leitora.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
a arte de morrer sentado
Anunciação
do ventre primordial és herança
em tua voz no tanger dos silêncios a dos avós
pai e mãe teus irmãos
filhos teus anciãos
és no coro corrente sem história nem presente
a tombar do perecer que te dá o nascer
no rosto mil rostos
no corpo um só sopro
és no coração a im per ma nên ci a
senta-te
no fundo e à margem do murmúrio tangente,
no canto o espelho, o mensageiro
e a saudade que em longe e abraço se mata.
O que morre desperta-te.
senta-te
em tua morada anunciada.
Anunciação
do ventre primordial és herança
em tua voz no tanger dos silêncios a dos avós
pai e mãe teus irmãos
filhos teus anciãos
és no coro corrente sem história nem presente
a tombar do perecer que te dá o nascer
no rosto mil rostos
no corpo um só sopro
és no coração a im per ma nên ci a
senta-te
no fundo e à margem do murmúrio tangente,
no canto o espelho, o mensageiro
e a saudade que em longe e abraço se mata.
O que morre desperta-te.
senta-te
em tua morada anunciada.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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