o espírito escreve
sem que o gesto da grafia seja devido
Luíza Dunas (Luísa Sousa Martins) nasceu em Lisboa, que tem por sua terra oráculo, porto e pórtico das suas vi(r)agens. Os escriptos surgem-lhe por obediência, assinalando imperativo que lhe inspira o cumprir de uma travessia revelatória de profundos, da qual se sente tão-só a decifradora e a primeira leitora.
Primeiro
foi a explosão do areal e logo o mar em tempestade diluvial, veio o
abismo e a urgência da queda, foi a perda, foi a agonia e por fim o
choro. Não se imagina a luz, não se imagina.
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