Há uma presença na agonia desta
manhã a reencarnar-se-me leveza que me obriga a enxergar na mais escura
paisagem, lembra-me uma fome, ou um deus, retarda-me as cinzas e o levantar-me
incrédula da cama para a novidade insuportável do dia, é que a luz tem
claramente um lado negro. Parece estar destinada a tomar todo o seu tempo,
para, como uma espada, me trespassar e desiludir-me o inferno. E eu rezo para
que aponte ao plexo solar toda essa brutal pacificação.
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