Escrevo
em noite. Escrevo medo. Vejo a noite do medo, o tremor da alma, a
deriva do corpo. Vejo os anjos sentados ao meu lado, olham para mim,
inexpressivamente serenos. Guardam-me e aguardam que me sente eu a seu
lado. Olho para eles e choro na certeza de apenas poder
ir ocupar o meu lugar, e vejo-me impotente, de uma solar impotência.
| Salto da gazela - Sonhos de uma curandeira |
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