Faltavam 3 dias para a lua cheia. Ela não teria contado os dias não fosse a lunaridade dele ter antevisto a plenitude, sentados lado a lado, ele a olhar o céu e ela o arcanjo.
Ela tinha ido pousar naquelas pedras, renovar-se do júbilo, só para morrer de amor mais um bocadinho em frente à porta sul, o tempo a viajar-lhe os lábios às pedras, e o corpo aos cheiros e ao tacto, e o eterno ao fado.
Estava vento, anoitecia, e ele estava ali, segredou-lhe A lua cheia é amanhã, e ela pensou, Se deus quiser a lua cheia é já amanhã.