o espírito escreve
sem que o gesto da grafia seja devido
Luíza Dunas (Luísa Sousa Martins) nasceu em Lisboa, que tem por sua terra oráculo, porto e pórtico das suas vi(r)agens. Os escriptos surgem-lhe por obediência, assinalando imperativo que lhe inspira o cumprir de uma travessia revelatória de profundos, da qual se sente tão-só a decifradora e a primeira leitora.
o sino chama, retine a hora, a manhã é a minha veste, o trinco de portas
a soar no peito, abrem-me as brumas e o aveludado das asas, espero-te o relógio despe-te, da nascente vens.
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